A ex-secretária de Educação de Porto Alegre, Sônia Rosa, e mais três servidores públicos foram presos após a Polícia vasculhar as sedes de empresas envolvidas em uma licitação considerada fraudulenta, de materiais didáticos, que ultrapassa R$ 34 milhões.
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Um representante da empresa INCA, ganhadora da licitação, foi preso.
Segundo as investigações, a compra foi excessiva e sem planejamento, já que todo aluno matriculado em escola pública recebe os livros didáticos do Ministério da Educação. O montante era tão grande que mais de um depósito foi usado para armazenamento do material pedagógico.
Em 2022, duas semanas após assumir a pasta, Rosa ordenou a compra de mais 500 mil livros. Para a polícia, as propostas dos concorrentes tinham sido combinadas. Outros 11 servidores públicos estão sendo investigados.
"Orçamentos que foram apresentados nos processos licitatórios eram forjados e indicavam valores maiores do que os oferecidos pela empresa INCA, que foi a vencedora.", disse a delegada responsável pelo caso, Vanessa Pitrez
A Polícia cumpriu 36 mandados no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Maranhão.