Ministros de finanças e chefes de bancos centrais se reuniram nesta segunda-feira (26), em São Paulo, para a agenda financeira do G20. As reuniões trataram sobre segurança alimentar e mudanças climáticas.
Anfitrião do encontro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou, neste primeiro dia do G20 em São Paulo, de forma remota. O ministro, que está com covid-19, passa bem, mas permanece isolado em casa por recomendação médica.
As principais discussões neste primeiro dia giraram em torno do combate às desigualdades, a tributação internacional e o financiamento de ações ambientais.
Do G20 sairá o dinheiro para cumprir os objetivos de desenvolvimento sustentável que podem garantir a energia limpa e acessível; a água potável e universal e erradicação da pobreza.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mostrou como o ambiente atinge as políticas monetárias mundiais: "as questões relacionadas a sustentabilidade têm potencial para afetar nossas missões, que são política monetária e estabilidade financeira. Por exemplo: ondas de calor, geadas, secas e outros eventos podem afetar preços de alimentos e energia, com impacto significativamente relevante para a inflação, como a gente viu recentemente".