O governo federal, sob a gestão do presidente Lula, está prestes a decidir nesta semana sobre o possível retorno do horário de verão, uma medida que foi encerrada em 2019. A proposta surge como uma estratégia para enfrentar a seca que afeta várias regiões do país e para otimizar o uso de energia elétrica, especialmente durante os horários de pico.
O Ministério de Minas e Energia (MME) avalia a adoção da mudança no horário como forma de reduzir a demanda energética no final da tarde, momento crítico para o sistema elétrico, devido à diminuição da produção de fontes intermitentes como a eólica e a solar.
A volta do horário de verão está sendo analisada pelo governo como uma forma de combater os efeitos da estiagem e a pressão sobre a geração de energia, especialmente em momentos de baixa produção das fontes renováveis. Com a medida, o ajuste dos relógios em uma hora à frente permitiria um melhor aproveitamento da luz solar ao longo do dia, ajudando a reduzir a necessidade de uso intensivo de energia elétrica nos horários de maior demanda.
O Ministério de Minas e Energia está realizando estudos para determinar os impactos da retomada do horário de verão. Embora a medida seja polêmica e tenha gerado debates no passado sobre seus reais benefícios, ela é vista por muitos especialistas como uma ferramenta para aliviar a pressão no sistema elétrico durante períodos críticos, como o que o Brasil atravessa atualmente.
Se aprovado, o horário de verão voltará a vigorar ainda em 2024, gerando ajustes nos horários de diversas atividades econômicas e sociais. A mudança pode beneficiar o setor elétrico, mas também reacenderá a discussão entre defensores e críticos da medida, que consideram seus efeitos na saúde e no cotidiano dos brasileiros.
A decisão final sobre o tema deve ser anunciada nos próximos dias pelo governo federal.