A mulher detida em Guarulhos (SP) nesta terça-feira (14) é suspeita de estar envolvida na venda de medicamentos abortivos para uma jovem grávida de sete meses que faleceu em 2021, após aplicar injeções na barriga, conforme informou o delegado José Proença.
A prisão foi efetuada durante a operação “Luz da Vida”, conduzida pela Polícia Civil de Votorantim (SP), que investiga a comercialização ilegal desses medicamentos, cuja venda é proibida no país. A suspeita foi encaminhada para a delegacia e liberada após uma audiência de custódia. Segundo a polícia, Ana Carolina Pereira Pinto, de 20 anos, e seu namorado, Kevin Willians, de 22 anos, compraram um “kit aborto” pela internet por R$ 1,4 mil, pagando via PIX. As investigações indicam que a mulher detida nesta terça-feira estaria envolvida na venda da medicação proibida ao casal. Na época, Kevin foi preso, mas liberado por colaborar com as investigações (relembre o caso abaixo).
A suspeita foi localizada no bairro Anita Garibaldi, em Guarulhos. Em sua residência, os policiais encontraram cartelas com 20 comprimidos abortivos. Ela confessou o crime aos policiais na delegacia, porém, foi liberada após passar por uma audiência de custódia.
De acordo com a polícia, a suspeita afirmou que vendia substâncias abortivas em grupos de WhatsApp, mas que a linha telefônica estava no nome de outra pessoa. Ela alegou não ter acesso direto aos medicamentos, pois as transações e entregas eram feitas por terceiros. A mulher informou ainda que recebia comissões pelas vendas, variando de R$ 80 a R$ 200. Quanto aos medicamentos encontrados em sua casa, ela disse que eram para uso pessoal e obtidos através do mesmo grupo de WhatsApp.
Fonte G1