A Otan, Organização do Tratado do Atlântico Norte, fará nas próximas semanas o maior exercício militar da organização desde a Guerra Fria. O objetivo é demonstrar para o mundo, e principalmente para a Rússia, que a aliança tem poder para defender todo o seu território. Para isso, anunciou nesta quinta-feira (18) a convocação de 90 mil soldados.
Os exercícios “mostrarão que a OTAN pode conduzir e sustentar operações complexas em vários domínios durante vários meses, ao longo de milhares de quilômetros, desde o Extremo Norte até à Europa Central e Oriental, e em quaisquer condições” informou a organização de 31 nações.
As atividades devem acontecer até o final de maio, em “um cenário simulado de conflito emergente com um adversário quase igual”. De acordo com a agência de notícias Associated Press, trata-se, além da Rússia, também de organizações terroristas.
Antes mesmo do presidente russo Vladimir Putin determinar a entrada de tropas russas na Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Otan já começava a reforçar a segurança nos países que fazem fronteira com as nações em guerra. Mesmo não diretamente envolvida no conflito, já que a Ucrânia não faz parte da aliança, vários países membros fornecem armamento e treinamento militar para Kiev.
A Suécia, que deverá se tornar o 32 país a integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte, participará dos exercícios. General dos Estados Unidos, Christopher Cavoli declarou que ficará demonstrada “nossa unidade, nossa força e nossa determinação em proteger uns aos outros”.